Cicloturismo realizado pela orla lagunar do município de Pelotas.
Esta postagem faz parte do trajeto de cicloturismo realizado pela orla lagunar de Pelotas e terá como foco a praia do Laranjal, enquanto o Pontal da Barra, o Balneário dos Prazeres, a Colônia Z3 e a Galatéia serão abordados noutras postagens. O trajeto teve retorno pela vila Galatéia e BR-116, perfazendo cerca de 80 km. Abaixo, o trajeto feito na orla lagunar de Pelotas postado em imagem de satélite do Google Earth e a ficha técnica do pedal.
Pelotas é banhada pela Laguna dos Patos, desde a foz do Canal São Gonçalo (limite com Rio Grande) até a foz do Arroio Corrientes (limite com Turuçu), totalizando cerca de 38 km de litoral lacustre.
O Laranjal é dividido entre os balneários Santo Antônio, Valverde e dos Prazeres (também conhecido como Barro Duro). Já a colônia de pescadores Z3 compreende o 2° Distrito de Pelotas. Entre o centro da cidade de Pelotas e o Laranjal são aproximadamente 25 minutos de bicicleta, a uma velocidade média de 20 km/h. Abaixo, imagem aérea mostrando uma parte do Laranjal, com vista da Laguna dos Patos e, ao fundo, o Pontal da Barra e o Canal São Gonçalo. Fonte da imagem: Diário da Manhã (acesso em 03 de novembro de 2018).
A origem do termo “Laranjal” estaria relacionada ao terreno arenoso propício à produção e cultivos de cítricos como laranja, bergamota e limão. Como a grande maioria das espécies frutíferas cultivadas nessa região possuía a cor de laranja na sua casca, a localidade foi coloquialmente sendo chamada de praia do Laranjal. Nas fotos a seguir, vistas da praia, do trapiche e da Estância do Laranjal
Túnel verde, na Estância do Laranjal
Trata-se de um trajeto bom a regular para pedalar, com trecho arenoso na estrada da Galatéia, em condições de relevo plano. Há ciclofaixas na estrada de acesso ao Laranjal e na Av. Dr. Antônio Augusto de Assunção, na orla lagunar. A praia é muito agradável para passear e caminhar, tanto pelo calçadão quanto pela areia, que é grossa. Mais informações geográficas sobre a orla lagunar de Pelotas são encontradas no trabalho de Ruas (2012), que analisa a dinâmica urbana nesta área.